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TESTE RESPIRATÓRIO DE HIDROGÊNIO EXPIRADO PARA O DIAGNOSTICO DA SIBO - EXAME EXCLUSIVAMENTE REALIZADO PELO LABORATÓRIO PALMA. 

O supercrescimento bacteriano do intestino delgado (SIBO, sua sigla em inglês) é definido pela presença de um número excessivo de bactérias no intestino delgado causando sintomas gastrointestinais (GI). Essas bactérias são geralmente coliformes, tipicamente encontrados no cólon, e incluem, predominantemente, espécies Gram negativas aeróbicas e anaeróbicas capazes de fermentar carboidratos.


Os sinais e/ou sintomas da SIBO podem surgir da má absorção de nutrientes, alteração da permeabilidade intestinal, inflamação e/ ou ativação imunológica decorrente da fermentação bacteriana patológica no intestino delgado.


Tais sintomas podem incluir, mas não podem estar limitados a náusea, sensação de distensão, flatulência, distensão abdominal, cólicas abdominais, dor abdominal, diarreia e/ou constipação. Em casos extremos, pode-se citar esteatorreia, perda de peso, anemia, deficiência de vitamina e /ou inflamação da mucosa do intestino delgado.


Teste respiratório realizado pelo Laboratório Palma


É um teste não invasivo, seguro e eficaz, no entanto requer a aplicação de vários critérios rigorosos aos pacientes. Estes incluem evitar antibióticos por quatro semanas antes do teste; interromper fármacos procinéticos e laxantes uma semana antes do exame; evitar carboidratos complexos 12 horas antes; e evitar o tabagismo e exercícios extenuantes no dia do teste, pois o primeiro pode aumentar e o segundo diminuir os níveis de hidrogênio respiratório.


Um método diagnóstico é a medição do gás hidrogênio exalado na respiração, após a ingestão de uma quantidade fixa de um substrato de carboidrato, glicose ou lactulose. De acordo com a declaração do Consenso Norte-Americano sobre testes expirados do hidrogênio, um aumento maior ou igual a 20 partes por milhão (ppm) da linha de base neste elemento em 90 minutos é considerado positivo para diagnosticar SIBO. 


O teste respiratório de hidrogênio-metano depende de um substrato oral administrado que é então metabolizado pela microbiota intestinal, glicose e lactulose são os substratos mais comumente utilizados para pesquisa de SIBO. 


Quando o paciente ingere o substrato, o contato bacteriano com ele resulta na produção de gases (hidrogênio, metano, sulfeto de hidrogênio) via fermentação.


Os gases hidrogênio e metano são produzidos exclusivamente por bactérias intestinais, e esses gases se difundem através da mucosa intestinal para a circulação, onde sofrem transferência de gás nos espaços alveolares e são posteriormente exalados. Em indivíduos saudáveis, esse processo é iniciado predominantemente no intestino grosso, onde reside a grande maioria das bactérias intestinais. No entanto, em pacientes com supercrescimento bacteriano do intestino delgado, a fermentação bacteriana do substrato ocorre mais dentro do intestino delgado. Esses gases são exalados e coletados em intervalos regulares durante todo o período do estudo.


Tratamento 

Em populações com alto risco de desenvolver SIBO recorrente, a recomendação é alternar entre diferentes antibióticos nos tratamentos subsequentes para reduzir o desenvolvimento de resistência bacteriana.

A compreensão futura dos organismos e dos perfis de suscetibilidade aos antibióticos levará a uma melhor abordagem de tratamento.

Para mais informações entre em contato com o Laboratório Palma.


REFERÊNCIAS

Clinical and Translational Gastroenterology Publish Ahead of Print DOI: 10.14309/ctg.0000000000000567

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